O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou à CNN Brasil que lockdowns são utilizados em situações extremas, mas que não podem ser “política de governo”. Questionado pela CNN Brasil sobre o lockdown, Queiroga afirmou: “esse termo de lockdown decorre de situações extremas. São situações extremas em que se aplica. Não pode ser política de governo fazer lockdown. Tem outros aspectos da economia para serem olhados”.

O novo ministro avaliou ainda que, “quanto mais eficiente forem as políticas sanitárias, mais rápido vai haver uma retomada da economia”. Por fim, ele também falou sobre vacinas e sobre pedidos do presidente quanto a questão: “O presidente quer que questões operacionais sejam colocadas de maneira clara, de tal sorte que o conceito de que o Brasil sabe vacinar se repita, e a gente consiga vacinar a população, que é a maneira mais eficiente de prevenir a doença”.

Repercussão

A escolha de Queiroga para o comando do Ministério da Saúde não foi bem recebida por integrantes da base aliada de Jair Bolsonaro (sem partido) na Câmara dos Deputados, de acordo com reportagem da Folha de S. Paulo. A matéria informa que sugestões feitas pelo bloco do centrão foram ignoradas por Bolsonaro em favor da indicação de um nome próximo ao senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente.

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