A bateria da tornozeleira eletrônica usada pela deputada federal Flordelis dos Santos de Souza (PSD) terminou 11 vezes entre outubro e fevereiro. De acordo com o relatório da Secretaria estadual de Administração Penitenciária (Seap) do Rio de Janeiro, em uma das ocasiões o equipamento da deputada ficou desligado por quase 17 horas. As informações são do jornal Extra.

Acusada de ser a mandante da morte do marido, o pastor Anderson do Carmo, Flordelis está usando o equipamento de monitoramento desde o dia 8 de outubro do ano passado. Pela decisão da juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói, a deputada também deve permanecer em casa das 23h às 6h.

No entanto, segundo o relatório da Seap, em 15 ocasiões Flordelis não estava em casa entre os horários estabelecidos pela juíza. Em 14 delas, a deputada estava em deslocamento para Brasília. Já em um episódio, a pastora estava no fórum de Niterói, em audiência no processo no qual é ré.

A assessoria de imprensa de Flordelis foi procurada pelo Extra para que a parlamentar explicasse as violações que constam no documento, mas a reportagem não obteve retorno.

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