A deputada Flordelis (PSD-RJ) ainda não se apresentou para colocar a tornozeleira eletrônica. Na sexta-feira (18), a Justiça do Rio determinou que a parlamentar passe a ser monitorada e fique em recolhimento domiciliar das 23h às 6h.

Conforme informações do G1, o Tribunal de Justiça mandou a notificação para a defesa de Flordelis, mas ainda não recebeu a confirmação do recebimento do documento. Até o momento, a deputada não compareceu para colocar o equipamento.

Flordelis é acusada pelo Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ) de ser mandante do assassinato do próprio marido, o pastor Anderson do Carmo. O pastor foi morto a tiros em 16 de junho de 2019 na porta de sua casa, em Niterói (RJ). A deputada nega envolvimento no crime.

De acordo com o MP-RJ, o monitoramento da deputada é necessário pois já houve dificuldade para localização e citação de Flordelis sobre decisões judiciais anteriores. No pedido, o MP-RJ citou ainda declarações de uma testemunha do processo, a empresária Regiane Rabello, cuja casa foi alvo de uma bomba em 4 de setembro.

Para a defesa da deputada, a decisão sobre o uso da tornozeleira “é equivocada, usa argumentos sem sentido e a presunção de inocência tem sido deixada de lado no caso.” Ainda segundo o G1, a Flordelis deve ser ouvida nesta quarta-feira (23).

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