O senador Flávio Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (18) que a prisão de seu ex-assessor e ex-motorista Fabrício Queiroz é uma maneira de “atacar” o presidente Jair Bolsonaro.   

Flávio é o primeiro da família Bolsonaro a se pronunciar sobre o caso. O presidente, que costuma parar na entrada do Palácio da Alvorada para conversar com apoiadores, desta vez foi direto para o Palácio do Planalto.   

“Encaro com tranquilidade os acontecimentos de hoje. A verdade prevalecerá! Mais uma peça foi movimentada no tabuleiro para atacar Bolsonaro. Em 16 anos como deputado no Rio nunca houve uma vírgula contra mim. Bastou o Presidente Bolsonaro se eleger para mudar tudo! O jogo é bruto!”, escreveu Flávio no Twitter.   

O senador, no entanto, não explicou por que Queiroz estava escondido em um imóvel pertencente a seu advogado, Frederick Wassef, em Atibaia (SP).   

Policial militar aposentado, Queiroz foi assessor e motorista de Flávio quando ele era deputado estadual no Rio de Janeiro.   

Em 2018, o antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em sua conta entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017. Queiroz justificou que esse dinheiro era resultado da revenda de carros.   

Além disso, o Coaf encontrou um cheque de R$ 24 mil depositado na conta da então futura primeira-dama Michelle Bolsonaro. Tanto Queiroz quanto o presidente dizem que o valor era referente ao pagamento de um empréstimo ao PM aposentado.   

O mandado de prisão de Queiroz foi expedido pela Justiça do Rio de Janeiro, em inquérito que investiga “rachadinhas” no antigo gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa estadual (Alerj).   

Esse esquema consiste na divisão forçada dos salários de assessores parlamentares com os políticos que os contratam.   

Flávio também é investigado no inquérito, e o Ministério Público do Rio o acusa de ter lavado R$ 2,3 milhões obtidos com a “rachadinha”. O senador nega as acusações. (ANSA)

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