A ex-presidente Dilma Rousseff (PT), após não ser nomeada para nenhum ministério, deve assumir um cargo governamental no exterior. Segundo o Poder360, a primeira e única mulher a comandar o país tem afirmado tratar-se de uma posição “bem longe”.

O posto de Dilma no exterior já teria sido acertado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A ideia da indicação seria acompanhada por um resgate histórico de Dilma como presidente do Brasil, após ter sofrido um impeachment em 2016. O site oficial do governo de Luiz Inácio Lula da Silva chama o impeachment de Dilma Rousseff de “golpe”. 

Ao anunciar a nova gestão da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o site diz que “o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, indicou Rita Freire, presidente do Conselho Curador da EBC cassado após o golpe de 2016” para um cargo de gerência na empresa.

“Tem muita gente que, na perspectiva de criar confusão entre nós dois, fala para mim: ‘Você vai levar a Dilma para um ministério?’ Nem eu vou levar e jamais a Dilma caberia em um ministério, porque Dilma tem a grandeza de ter sido a primeira mulher presidente da história deste país”, afirmou Lula após um comício realizado em maio passado, em São Paulo, ainda em campanha.

Brics, ONU, OEA entre as opções

Um dos possíveis destinos para Dilma é a presidência do Banco dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Há também, no cardápio de possíveis opções para acomodar a ex-presidente, vagas que podem ser ocupadas na Organização das Nações Unidas (ONU) e também na Organização dos Estados Americanos (OEA).

Segundo aliados do novo governo, a possibilidade que vinha sendo defendida nos bastidores, de que a ex-presidente assumisse alguma embaixada, como a de Portugal ou da Argentina, diminuiu. 

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