Nesta terça-feira (4), a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, deu um prazo de 48 horas para que o Ministério da Justiça e Segurança Pública preste depoimento e justifique o relatório sigiloso com informações de quase 600 servidores públicos, onde grande maioria é ligada a movimentos antifascistas.
A ministra pede “imediata suspensão da produção e disseminação de conhecimentos e informações de inteligência estatal produzidos sobre integrantes do ‘movimento antifascismo’ e professores universitários”.
Cármen Lúcia declara que se o conteúdo da denúncia for verdadeiro, o caso ‘escancara comportamento incompatível com os mais basilares princípios democráticos do Estado de Direito e que põem em risco a observância dos preceitos fundamentais da Constituição’.