Não comparecer na data de reapresentação estipulada pelo Paris Saint-Germain pode doer no bolso do atacante Neymar. O contrato do jogador com o clube francês prevê o pagamento de um “bônus ético” mensal, no valor de 375 000 euros (1,58 milhão de reais, na cotação desta quarta), caso o camisa 10 cumpra com doze regras de comportamento estipuladas pelo PSG. A falta na primeira atividade desta temporada, realizada na última segunda-feira, pode configurar uma infração à cartilha – um item específico do documento pede justamente “pontualidade” de seus atletas.

O brasileiro Leonardo, atual diretor esportivo do PSG, já havia anunciado que medidas podem ser tomadas com Neymar por causa da falta. “Ele deveria ter chegado, mas não chegou. Mas ele sabia que deveria estar aqui. Nós vamos estudar as medidas que podem ser tomadas como faríamos com qualquer empregado”, afirmou em entrevista ao jornal francês Le Parisien, após o sumiço de seu camisa 10

O tal “bônus ético” veio a público pela primeira vez em novembro de 2018, quando o Football Leaks, grupo de investigação que revelou documentos sigilosos do universo do futebol, divulgou detalhes dos contratos dos atletas do Paris Saint-Germain. Em resposta ao vazamento, tanto o PSG quanto o estafe de Neymar confirmaram a existência das regras de comportamento.

Na ocasião, uma emissora francesa de televisão chegou a afirmar que os jogadores do PSG recebiam quantias fixas apenas para aplaudir seus torcedores após cada partida do clube. Tal obrigação, porém, foi rechaçada pelo time francês.

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