O resultado de 1 a 0 para o Grêmio, neste sábado, na Arena Independência, não abalou a confiança do técnico Levir Culpi na classificação do Atlético para a Libertadores 2019. Para ele, é possível virar o jogo e conseguir uma boa sequência na reta final do Brasileirão.

O comandante alvinegro observou que, embora seja um período de montagem do elenco para o ano que vem, todos querem vencer porque o final da competição ainda pode reservar uma situação interessante para o Clube, que é a vaga na Libertadores.

“Vejo e sinto que é possível porque já passamos por momentos piores do que esse aqui no Atlético. É um momento delicado, de perda de autoestima, aquela coisa. Mas ainda dá tempo de dar uma virada, por que não? O jogo de hoje poderíamos ter vencido também. Tomara que eu possa fazê-los (jogadores) entender essa situação”, comentou Levir.

“Acredito sim, vamos tentar fazer algumas coisas, observar jogadores, fazer algumas trocas, alguma coisa nesse sentido. Sempre existe essa possibilidade. Futebol não é uma ciência exata. Existe uma lógica no futebol, mas ela toda hora é quebrada. Tomara que a gente possa quebrar mais uma vez”, acrescentou.

O treinador destacou que o placar da partida também poderia ter sido a favor do Galo. De acordo com ele, o jogo foi muito igual e qualquer resultado caberia para o confronto, o que não tira os méritos do adversário.

“O Grêmio venceu com méritos também. É um time treinado há dois anos pelo Renato, que tem uma formação sempre muito forte. Então, não quero lamentar isso muito. Agora, pelo que conheço do desempenho do Atlético em jogos de Campeonato Brasileiro, estamos muito abaixo realmente daquilo que podemos oferecer, por uma série de circunstâncias. O resultado, hoje, poderia até ser uma vitória nossa, mas o time não está tendo aquele brilho, que jogamos com a torcida, que as coisas acontecem. Então, precisamos cada um pensar direito, colocar seu máximo e mudar o rumo do Atlético, é isso que vamos tentar fazer”, afirmou.

Levir Culpi garantiu que não há ninguém conformado com a situação e disse que o torcedor pode ficar tranquilo a esse respeito.

“É que ainda não temos os caminhos, a coisa não vai, a bola não entra. O time também não joga bem, talvez por culpa minha ainda, terminar escalando ou substituindo mal os jogadores porque não tenho bem o conhecimento de todos os eles. É natural os jogadores se sentirem pressionados e um pouco sem força. Cabe a mim e aos torcedores levantar esse grupo porque jogadores bons nós temos. Todos os nossos atletas têm currículo, não tem nenhum fraquinho. O time de hoje era capaz de vencer o Grêmio. Às vezes é isso, um jeito, uma oportunidade, uma bola que entra pode mudar um pouco. Então, acredito muito nisso”, concluiu.

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