Em meio ao imbróglio nos bastidores envolvendo a tentativa do Flamengo em adiar o jogo contra o Palmeiras, neste domingo, o presidente rubro-negro, Rodolfo Landim, deu declarações acerca do posicionamento do clube carioca, que convive com um surto de Covid-19 – só no elenco são 16 infectados.

Ao canal “SporTV”, Landim definiu como “absurdo” o cenário atual, ou seja, de manutenção da partida, tendo em vista que a CBF não aceitou o pedido do Flamengo e o Palmeiras, mandante do confronto, já externou ir contra ao desejado pelo rival. Vale destacar que o Fla recorreu ao STJD.

– Achamos um absurdo. Foram muitas pessoas. Coloco em xeque o tratamento que o Flamengo tem. Foi uma coisa excepcional. A informação que a gente tem dos nossos infectologistas é que eles (jogadores) poderão durante cinco dias estar com o teste positivo, exatamente pelo convívio que eles tiveram agora. Essa é a razão que o Flamengo pediu a suspensão do jogo – disse, emendando:

Você vai deixar que um monte de pessoas que podem estar contaminadas jogando? Não é razoável. Tantos jogos já foram adiados, o que significa adiar mais um?

Rodolfo Landim ainda endossou o próprio argumento, na sequência, frisando o potencial que os jogadores à disposição têm para possíveis focos de contaminação, em breve.

 A discussão (do adiamento) não é o número de jogadores, mas sim o período de infecção que a gente tem. Até segunda ou terça, todos são potenciais de contaminação. Não foi um, são 16 jogadores e um monte do staff. É insano essa discussão.

SOBRE PROTOCOLOS

Landim também explicou métodos debatidos, internamente, para evitar novos problemas como o da estadia no Equador. E salientou que o risco em viagens pela Libertadores é maior.

“ Você tenta criar os protocolos para diminuir o risco, mas não tenho dúvida nenhuma que por envolver o fato do tempo maior, o risco é maior na Libertadores do que no Brasileiro.”

Os protocolos que o Flamengo usa e utiliza são seguros, e a gente dá total e completa prioridade à saúde de nossos jogadores. A maior prova disso é que tínhamos uma pessoa que testou positivo e não deixamos voltar no mesmo voo – continuou o mandatário.

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