Um dos maiores nomes da história do vôlei mineiro e também no cenário nacional, José Francisco Filho, o Pelé, aparece surge comouma das oções na eleição para a presidência da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), que será realizada em 10 de janeiro de 2021, no Rio de Janeiro, e definirá o mandatário da entidade para o quadriênio 2021 a 2025.

A decisão de concorrer à presidência da CBV é recente, e Pelé, que atualmente ocupa um cargo relacionado ao Esporte, no Governo Romeu Zema, justifica sua decisão com base na sua vivência na modalidade.

“Fui atleta e conheço o dia a dia dos clubes. Eles são as principais fontes de formação e manutenção do esporte. O nosso sentimento é de buscar o melhor para o voleibol”, afirma o ex-jogador, que fez história com a camisa do Minas e defendeu também a seleção brasileira.

Além de Pelé, de 62 anos, a disputa pela presidência da CBV terá o atual mandatário, Walter Pitombo Laranjeiras, de 85 anos, que foi vice da entidade por quase três décadas e assumiu o comando com a renúncia de Ary Graça, em 2012.

Em 2016, Toroca, como é conhecido, foi reeleito para um mandato que só começou no ano seguinte. Agora ele pode disputar seu último pleito, numa disputa que deve ter ainda a participação de Marco Túlio Teixeira, vice-presidente da Federação Mineira de Vôlei (FMV) e da Confederação Sul-Americana de Vôlei (CSV), de 60 anos, numa chapa em que o vice caminha para ser o ex-jogador Serginho, conhecido como Escadinha, maior líbero da história do esporte e que teve grande carreira na seleção brasileira.

Escadinha revelou a possibilidade de participar da eleição na CBV em maio deste ano, durante uma live no canal BandSports, que contou ainda com outro ex-jogadore, Marcelo Negrão, campeão olímpico em Barcelona, em 1992.

Novas regras

A eleição convocada em outubro deste ano, mas com votação apenas em janeiro do ano que vem, será a primeira sob as novas regras federais, que exigem pelo menos 1/3 do colégio eleitoral formado pelos atletas da modalidade, que são escolhidos entre eles mesmos.

Cada uma das 27 federações terá dois atletas com direitos de voto, mas com peso 1. Além disso, oito campeões olímpicos, sendo quatro de quadra e quatro de praia, com divisão igual entre homens e mulheres, também participam, mas com peso 6.

O colégio eleitoral para a escolha do novo presidente da CBV terá ainda nove clubes, com peso 1 de voto, e os presidentes e vices das comissões nacionais de atletas, de quadra e praia, com peso 6 no voto.

Para concorrer, qualquer candidato precisa apresentar no ato da inscrição da chapa comprovação de que conta com o apoio de pelo menos 5% do colégio eleitoral, que corresponde a 13 votos.

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