Mais uma decisão histórica no Cruzeiro está nas mãos de Fábio. Um dos principais ídolos da história celeste, o goleiro deve decidir nos próximos dias se fica e disputa a Série B pelo clube, provavelmente permanecendo também para o centenário em 2021, ou se muda de Belo Horizonte depois de 15 temporadas.

Tantas vezes decisivo debaixo da meta celeste, tanto no tempo normal quanto em disputas de pênalti – vide duelos recentes na Copa do Brasil –,  o jogador que mais atuou com a camisa cruzeirense (871 jogos) terá que “bater um pênalti”, segundo seu empresário, João Sérgio, que deixa a decisão exclusivamente nas mãos de seu cliente.

“É uma situação muito delicada, igual um pênalti. Se brinca que o presidente deve bater o pênalti e, desta vez, só o Fábio pode decidir. Sobre a redução salarial, eu participo das conversas, mas é uma decisão dele, da família, e eu tenho apenas que cumprir o que ele me determinar. Torcer que para nessa flexibilidade (salarial) a gente possa se encaixar”, disse o empresário em entrevista à Rádio 98 FM.

Ainda segundo João Sérgio, o carinho de Fábio pelo Cruzeiro e a chance de jogar o centenário pelo clube podem pesar em favor da permanência do goleiro na Toca da Raposa.

“O que eu sei, é que o Fabio gosta, nunca quis sair do Cruzeiro e sei que gostaria de jogar essa Série B para trazer o clube do coração para jogar a Série A no centenário do Cruzeiro”, completou.

Outro fator que pode pesar a favor da continuidade do ídolo em Belo Horizonte é a troca do comando administrativo do clube. João Sérgio chegou a citar os novos gestores do clube, além de Alexandre Mattos, que estará participando do futebol cruzeirense nos próximos meses. 

“Na minha humilde experiência no futebol, nunca havia vivido isso aí que está passando o Cruzeiro. Mas temos que respeitar, as pessoas que estão agora são sérias, grandes gestores. O Alexandre está trabalhando, é um cara que a gente conhece há mais tempo e com certeza vão saber lidar com a situação e as coisas vão dar certo”, declarou o empresário.

Fábio tem contrato com o Cruzeiro até o final de 2020, mas a grande crise financeira que vive a Raposa não permite que o clube siga pagando os vencimentos do goleiro. Caso queira permanecer em BH, o arqueiro terá que aceitar uma significativa redução salarial.

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