Foto: Pedro Souza / Atlético

O jogo-treino em que o Atlético venceu o Bolívar, da Bolívia, por 3 a 1, na última segunda-feira (15), na Cidade do Galo, teve como destaque dois personagens que representam bem o futuro e o passado do clube.

O meia-atacante Hulk, principal reforço para a temporada 2021 e uma das atrações da próxima Copa Libertadores, onde o Atlético já tem vaga assegurada, pelo menos nas fases preliminares, fez seus primeiros 45 minutos como jogador alvinegro, mesmo que com uniforme de treino.

Os três gols alvinegros no jogo-treino foram marcados por Diego Tardelli, que vive a reta final do seu contrato com o clube sem a confirmação se o vínculo será renovado.

O que une esses dois jogadores é que o Atlético, e os atleticanos, esperam que Hulk possa ser no time de 2021 o que Diego Tardelli foi no de 2013: a cereja do bolo.

Retorno

Depois de brilhar com a camisa atleticana em 2009 e 2010, Diego Tardelli deixou o clube no início de 2011, mas em 2 de fevereiro de 2013 teve seu retorno à Cidade do Galo anunciada pelo então presidente Alexandre Kalil, pelo Twitter.

O dirigente dizia que o time vice-campeão brasileiro de 2012 precisava da “cereja do bolo”. E ela era Diego Tardelli.

Ao contrário da passagem anterior, quando foi homem de referência na área quase o tempo todo, Tardelli voltou para jogar pelo lado direito do campo.

E ali brilhou na caminhada alvinegra para conquistar a América.

Mesma posição

Embora tenha características totalmente diferentes de Diego Tardelli, Hulk chega para jogar na mesma posição.

O meia-atacante tem como melhor lugar para atuar a ponta direita, até para poder explorar sua jogada característica, que é levar a bola para o meio e chutar forte de esquerda.

Assim ele fez seu nome no Porto, de Portugal, chegando à Seleção Brasileira, e garantiu transferências milionárias para o Zenit, da Rússia, e Shanghai SIPG, da China, clube que defendeu até o final do ano passado.

Realizado na Europa, Hulk volta ao Brasil, onde pouco jogou, com o objetivo de conquistar a América, como a cereja do bolo do time atleticano, que briga em 2021 pelo bicampeonato da Libertadores.

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