Nicholas Santos, Guilherme Guido, Felipe Lima e Cesar Cielo com a medalha de bronze conquistada no revezamento 4x50m medley. Foto: Ng Han Guan/AP

No revezamento onde Cesar Cielo imaginava que poderia ter conquistado ouro no Mundial de Piscina Curta, o 4x50m medley, o Brasil acabou ficando com o bronze no último sábado, em Hangzhou, na China, e o nadador encerrou sua participação na competição sem conseguir alcançar o velejador Robert Scheidt, o maior campeão brasileiro em Mundiais.

Cielo chegou a 19 pódios na carreira em Mundiais, com 11 medalhas de ouro. Já Scheidt tem no mínimo 12 ouros – ele contabiliza ainda duas medalhas em seu currículo, uma de campeão mundial juvenil em 1991, que não entrou nessa conta, e outra em 2002, quando foi realizado dois Mundiais, um de Laser e um da Isaf, e ele venceu ambos. Mas, independentemente de serem 17 ou 18 pódios, Scheidt leva vantagem no número de ouros – Cielo tem mais medalhas em Mundiais.

Com o bronze no peito, Cielo evitou comentar sobre aposentadoria. “Tenho uma competição em fevereiro, mas não sei dizer se essa prova foi minha última pela seleção brasileira. Não vou parar de nadar e acredito que vou participar de eventos menores. Depois do Natal, vou passar um tempo com a minha família e ver o que farei”, afirmou.

O Brasil, que competiu com Cielo, Nicholas Santos (borboleta), Guilherme Guido (costas) e Felipe Lima (peito), ficou em terceiro lugar no revezamento 4x50m medley, atrás de Estados Unidos e Rússia, respectivos donos do ouro e da prata na final.

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