Uma senhora que acompanhava o marido em uma sessão de quimioterapia chegou a chorar e dizer que campanha política não era para ser feita dentro hospital. A filha dela chegou a discutir com estes “seguranças”.
Os integrantes do movimento de direita da cidade usavam ternos e blusas pretas e uma fita amarela. Minutos depois, o grupo também seguiu com o candidato para um almoço em um hotel com empresários.
Estes homens fizeram um cordão de isolamento barrando a entrada de empresários e até do presidente do PSL, Gustavo Bebianno.
O dirigente do partido discutiu com alguns integrantes do grupo e chegou a mandar “tirar a mão” que estava apontada para ele. Em seguida, policiais da escolta de Bolsonaro também discutiram com o grupo e mandaram todos saírem de perto do candidato.
Um dos homens de preto abordou a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo e disse que a imprensa “não tinha autorização para filmar no local”.
Não houve caravanas de eleitores no local seguindo o candidato, como costumam ter em agendas de Bolsonaro.
A assessoria da Associação Comercial e Empresarial de Juiz de Fora informou que não autorizou a entrada do grupo e que uma das mulheres da equipe também foi empurrada por eles ao tentar entrar no evento.