Primeiras agendas dos candidatos começam a se desenhar nesta segunda-feira, 8.

No dia seguinte ao 1º turno das eleições, os candidatos que seguem na disputa pela Presidência da República privilegiaram seus principais aliados na manhã desta segunda-feira, 8. Em entrevista a Rádio Jovem Pan, o presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro, criticou a política econômica adotada pelos governos petistas para ressaltar as ideias de seu economista Paulo Guedes. Já o petista Fernando Hadadd cumpre o ritual de todas as segundas-feiras: visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na prisão.

Sobre a rotina que vai cumprir no 2º turno, Bolsonaro disse que vai ser reavaliado por uma equipe médica do Hospital Albert Einstein e que pretende voltar a viajar pelo Brasil em seguida. A intenção é fazer carreatas e discursar em carros de sons, mas sem ter contato físico com os eleitores. Já em relação aos debates, o presidenciável não foi claro, apesar de afirmar que “dá para participar”. Em seguida disse: “Debater com o PT não tem dificuldade. O que o PT fez ao longo de 13 anos está fresco na memória de todos.”

Haddad deve fazer o primeiro pronunciamento deste segundo turno em coletiva de imprensa ainda nesta segunda-feira. Na sede da PF, Haddad entrou sozinho para falar Lula. Saiu cerca de uma hora depois.  No primeiro ato da campanha de segundo turno, Haddad comemorou com o líder petista o resultado e discutiu os rumos da disputa contra Bolsonaro.

Neste domingo, após o resultado das urnas ser divulgado, o petista fez um discurso de união nacional e disse que pretende ampliar a aliança em torno de seu nome para “além dos partidos”. Ele fará mudanças em seu programa de governo para atrair apoios e também em sua equipe. A nova linha da campanha traz o slogan “Juntos pelo Brasil do diálogo e do respeito” e diz que a esperança vencerá o ódio.

“Queremos unir os democratas do Brasil, os que têm atenção aos mais pobres. Queremos um projeto amplo para o Brasil, mas que busque justiça social”, declarou. Em seu discurso, Haddad ainda agradeceu a família, o PT e o ex-presidente Lula.

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