Com relação aos trabalhadores de carteira assinada, o benefício tem que ser pago pelos empregadores até o dia 30 de novembro. E a efetuação do pagamento da segunda parcela até o dia 20 de dezembro.

Nesta época do ano, muitos trabalhadores já estão fazendo planos com o pagamento do 13º salário. Em 2018, a estimativa segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), é de injetar na economia brasileira até o fim do ano, com o pagamento do 13º salário, aproximadamente R$ 211,2 bilhões, o equivalente a 3% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma das riquezas produzidas no País.

A exemplo do que acontece desde 2006, este ano, o pagamento da primeira parcela do 13º salário dos aposentados pago no período de 26 agosto a 10 de setembro. Já a 2ª parcela de 26 de novembro até 7 de dezembro.

 Com relação aos trabalhadores de carteira assinada, o benefício tem que ser pago pelos empregadores até o dia 30 de novembro. E a efetuação do pagamento da segunda parcela até o dia 20 de dezembro.

A Dieese avaliou ainda que aproximadamente 84,5 milhões de brasileiros serão beneficiados com rendimento adicional médio de R$ 2.320. Do total, R$ 139,4 bilhões irão para os empregados formais, inclusive os domésticos; R$ 71,8 bilhões, para aposentados e pensionistas da Previdência Social; R$ 26,9 bilhões para os do setor público.

O maior valor médio para o 13º será pago no Distrito Federal, R$ 4.278, e o menor, no Maranhão, R$ 1.560. O número de pessoas que receberá o abono natalino é 0,6% superior ao registrado em 2017, de acordo com o Dieese.  Entre os beneficiados, 48,7 milhões, ou 57,6% do total, têm carteira assinada — incluindo 1,8 milhão (2,2%) de domésticos. Aposentados ou pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) representam 34,8 milhões (41,2% do total). E aproximadamente 1 milhão de pessoas (ou 1,2% do total) de aposentados e pensionistas da União, dos estados e dos municípios.

Entre as regiões, a parcela mais expressiva do 13º salário (49,1%) fica nos estados do Sudeste, seguido do Sul, 16,6% do montante; do Nordeste, 16%; do Centro-Oeste, 8,9%; e do Norte, 4,7%. Para os formalizados dos setores público e privado, cerca de 46,8 milhões de pessoas — excluídos os domésticos — serão R$ 137,1 bilhões. Por setor, serviços respondem por 64,1%; empregados da indústria, por 17,4%; comerciários, por 13,3%; trabalhadores da construção, 3,1%; e da agropecuária, 2,1%.


Com informações do Dieese

próximo artigo“SUPER AÇÃO” conversa com um atleta de Iron Man que venceu a obesidade
Artigo seguinteConselho da Mulher Empreendedora da ACE e CDL de Timóteo realiza mais uma edição da Noite Dançante