A Maxmilhas entrou com pedido para entrar na recuperação judicial da 123milhas. Ela encaminhou a solicitação ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) nessa quinta-feira (21/09) e informou que acumula uma dívida de R$ 226 milhões. Em um mês, segundo a empresa, o faturamento com venda de passagens caiu 70% e com hospedagens, 90%. 

As duas empresas realizaram uma fusão em janeiro deste ano, mas operavam independentemente. Ainda assim, a Maxmilhas admite, no pedido, que a operação de uma depende da outra. A crise da 123milhas interferiu nos negócios da Maxmilhas, que também fez uma demissão em massa e atrasou pagamento de clientes.

No pedido encaminhado à Justiça, a Maxmilhas reconhece a suspensão da recuperação judicial da 123milhas, mas afirma que, caso não seja incluída no processo, pode não ter condições de continuar funcionando. Mesmo suspensa, a recuperação judicial garante a adiamento da execução de ações contra a empresa por seis meses. Por isso, a 123milhas não está mais pagando os clientes que deve, o que será feito somente no contexto da recuperação. A Maxmilhas pede, ainda, a inclusão da plataforma de hotelaria Lance Hotéis na recuperação judicial.

A Maxmilhas foi fundada em 2012, em Belo Horizonte, por Max OIiveira. Ela afirma ter viabilizado 12 milhões de viagens ao longo de sua história. Depois da demissão em massa realizada em agosto, a empresa tem, atualmente, 328 funcionários diretos. 

A reportagem questionou o TJMG sobre o prazo previsto para a avaliação do pedido da Maxmilhas e aguarda retorno.

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