foto: PMCF

O Hospital Dr. José Maria Morais, gerido pela Prefeitura de Coronel Fabriciano, segue com 15 pacientes em internação por causa de Covid-19. Destes, oito estão em tratamento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o que representa taxa de ocupação de 40% do total de 20 leitos disponíveis equipados com respiradores. Outros sete pacientes seguem em leitos de enfermarias.

A taxa de ocupação leva em conta a estrutura em funcionamento na instituição desde o dia 2 de junho e os dados do Boletim Epidemiológico, atualizados diariamente. Além dos 20 leitos de UTI –10 credenciados pelo Ministério da Saúde/SUS e 10 mantidos com recursos próprios do município e prontos para o uso – o HJMM conta com 20 leitos de enfermaria, totalizando 40 leitos exclusivos tratar pacientes com Covid-19.

O prefeito Dr. Marcos Vinicius tranquiliza a população. “É uma inverdade que o Hospital atingiu a sua capacidade máxima instalada para tratar pacientes de Covid-19. Ocorre é que do total de 20 leitos, apenas 10 estão credenciados, recebem recursos e são regulados pelos SUS. Os outros 10 já existem, estão prontos e equipados e são bancados pela Prefeitura de Fabriciano e serão usados em favor da população de Fabriciano”, enfatiza.

Outro ponto destacado pelo prefeito Dr. Marcos Vinicius é que o HJMM conta com estrutura física pronta e adequada para ampliar em mais 40 leitos. Mas para isso, o município precisa de recursos, ampliando assim a sua capacidade em favor do município e região. “A atual administração investiu mais de R$ 1,2 milhão em obras, adequou a nova ala do HJMM e disponibilizou a estrutura ao Estado com objetivo de atender a população de Fabriciano região. Mas é imprescindível que o Estado cumpra sua parte e aloque os recursos”, reforça.

No último dia 12, o prefeito Dr. Marcos Vinicius participou de mais reunião promovida pela Assembleia Metropolitana do Vale do Aço, no auditório da FIEMG Vale do Aço. E mais uma vez, cobrou a atuação mais efetiva do Estado, inclusive com recursos, para o controle e tratamento de casos de Covid-19 na região. O prefeito destaca que cada 10 leitos de UTI para Covid, tem um custo mensal de R$ 270 mil – estando os leitos ocupados ou não.

“O SUS é tripartide, com recursos alocados pelos municípios, Estado e União. Mas infelizmente não é o que ocorre na prática. O Estado, por exemplo, deve R$ 10 milhões apenas para o Hospital Dr. José Maria relativo a repasses em atraso do ano passado. Fabriciano já se antecipou, criou a estrutura com recursos próprios e continua a buscar os recursos para habilitar mais leitos de UTI conforme a demanda. Inclusive, já solicitamos o credenciamento de mais 10 leitos de UTI”, explica.

O Hospital Dr. José Maria Morais, mantido e gerido pela Prefeitura, é a única “porta aberta 100% SUS” da microrregião da Saúde de Coronel Fabriciano. A Unidade é referência para casos de urgência e emergência médica para 217 mil habitantes dos oito – além de Fabriciano, Timóteo, Antônio Dias, Córrego Novo, Jaguaraçu, Marliéria, Pingo d´ Água e Dionísio.

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